terça-feira, 22 de setembro de 2009

As "Cantoras" do Tio Sam.(Por Marcelo França - Colaborador Oficial)



Engraçado como figuras como a Britney Spears, Cristina Aguilera e Hillary Duffy começaram suas carreira de pop stars. Podemos dizer que começaram no jardim de infância, todas participaram do Clube do Mickey, programa infantil que demonstrava os talentos desses fenômenos na música e atuação. Não se trata de questionar o talento dessas pessoas, pois muitas são talentosíssimas. Porém o marketing as fez.

Podemos traçar uma escala evolutiva dessas meninas. Começam explorando a inocência e depois, com o amadurecimento, rendem-se a desbravar a sexualidade que vai aflorando. Não é puritanismo que impele essas linhas, mas desvendar a fórmula que impulsiona suas carreiras. Passemos analisar cada uma dessas fases, são três:

1. A Inocência


Um anjo veio a Terra e aqui se põe a cantar. Inebriar os pobres mortais. Sua voz doce e aveludada chega aos ouvidos por melodias sem segundas intenções, as palavras são o que realmente querem dizer, isto é, um soverte é para tornar uma tarde de calor mais agradável. As metáforas estão fora de cogitação.

2. A primeira menstruação


Enfim a puberdade. Os hormônios já não são os mesmos que rimavam as letras da música de criança, porém as coisas ainda mantêm certo pudor, tipo, como se mãe falasse: “Filha, a virgindade é algo que deve ser preservada, é preciso entregar somente a quem merecer e se possível só depois de casar”.


O objetivo é mostrar que com o amadurecimento da pop star não se restringe a peitos maiores ou a um ciclo menstrual, mas também a vontade de deixar a inocência um pouco de lado e colocar a barriguinha de fora.

3. Virgindade é coisa do passado


É a penúltima fase. A metamorfose das borboletas do Tio Sam tem inicio. O pudor que segurava as periquitas dentro das calcinhas foi deixado de lado por gestos lascivos. “E a música?” alguém perguntaria, a música cheia de metáforas deixa um pirulito mais fálico que o órgão genital.


Tudo é jogado para fora e simplesmente o corpo toma mais evidência que a voz, a coreografia é feita para isso, deixar em evidencia as pernas, os peitos e dê-lhe cabelo para um lado e para outro. Chegamos à era do playback, frente toda a performance do palco, somente esse recurso para garantir a música.

E assim fechamos a escala evolutiva dessas borboletas do entretenimento. É apenas uma constatação e não uma generalização, pois é isso que chega pela televisão.

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