quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ANACRONISMO


Considerações acerca do espaço/tempo sempre nos levam a intuir (se não inferir) que nossos sentidos não passam de alucinações. A Terra é geóide, mas nos sentimos sempre em terrenos perfeitamente planos, ou seja, mero engano propiciado pelos nossos sentidos que são insignificantes perante à grandeza do Cosmo. Vez ou outra, aparecem alguns caras que não têm nada pra fazer e nos bombardeiam com teorias mirabolantes (mas que fazem muito sentido) em relação à nossa realidade, citando alguns temos o Newton (ah! A maçã!), o próprio Einstein (alguém entende a Relatividade?) e o não menos brilhante Stephen Hawking (o da cadeira de rodas motorizada com voz de robô), sendo que estes ilustres teóricos pensam macro, pensam em dimensões às vezes não mensuráveis tornando a compreensão nossa, meros “mortais”, praticamente impossível de tão complexa. Certo, mas além dessas conjecturações em larga escala, temos os teóricos do “minimo”, os que já querem e conseguem enxergar e manipular as menores partículas possíveis encontradas na natureza, isto é, os Quantas. A Física Quântica é o novo filão desta ciência. Pretendem e entendem o ultra-micro para que, a partir daí, dar um sentido mais palpável às nossas perceptíveis dimensões.

Tomando um café expresso certo dia atrás (esperando meu amor chegar), deparei-me com um notícia em jornal impresso de grande circulação nacional que um cientista conseguiu telestransportar uma partícula de matéria (Quanta). No momento não achei grande coisa, mas só depois atentei para o fato da grande importância que a noticia tem, pois o teletransporte era algo só imaginável e possível em ficções científicas (não é Rodenberry?) e, portanto, com esse início de evolução nessa direção de pesquisa científica, podemos imaginar o que pode vir por aí, se bem que eu nem gosto muito de pensar nisso, nessa manipulação de espaço/tempo já que não quero mais ocupar-me com mais essa “loucura”, as que possuo já bastam. Se bem que na hora pensei que o teletransporte cairia bem no momento em que li a matéria, pois faria quem eu esperava chegar em um piscar de olhos, mas depois achei melhor não existir tal recurso, pois a espera aumenta a ansiedade de ver a pessoa por quem temos muito apreço. Portanto, amigos, quero não tentar evoluir tanto nesses pensamentos tecnológicos e tentar ser algo anacrônico, fora do tempo e até do espaço, para que a fluição dos meus sentidos façam minha imaginação não ficar na esteira de um espaço curvo ou plano, para que meus sentidos sejam verdadeiros enquanto vertiginosos e não tão reais, pois a realidade, meus amigos, talvez não deva ser conhecida...

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