domingo, 21 de dezembro de 2008

Lovely...


Tempo para pensar, tempo para o tempo. Não há resposta para todas as coisas. Sinto-me numa não usual caminhada. Sinto-me caminhando às 10:00 da manhã com um copo de café muito quente na mão (admito que já fiz muito isso. Ok, ainda faço...). Os raios do sol misturam-se com a cafeína fazendo ferver minhas concatenações acerca do vazio transbordante da minha vida. A música que sai dos fones de ouvidos transporta-me para outras dimensões fazendo com que a paisagem que percorro tenha nova perspectiva. Tudo fica, como o diz o jargão, conforme a música. Esqueço-me de tudo para de você lembrar. Elucubrações enormes povoam minha mente. Imagino o mundo como uma não negação da vida em sua plenitude mais crassa, mais pura, mais rústica, a vida em si mesmada. As Filosofias não fazem parte da holística do meu cérebro. Filosofias...Filosofias são como as notas musicais que saem dos "ear phones", são efêmeras e estão sempre se perpetuando através do espaço-tempo newtoniano das nossas percepções, portanto não estão fincadas na minha mente. O que realmente preciso, aliás, precisava, era de uma situação de cumplicidade que refizesse meu caminho, algo como o café, capaz de fazer tudo dançar conforme melodias, capaz de acender novamente as enzimas espirituais, capaz de mostrar a vida como o primeiro raio de sol do dia (piegas, mas verdadeiro). Continue sendo minha música, minha companheira nessa caminhada não usual que é a minha vida regada a café e raios de sol.

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